O mundo literário costuma criar
personagens marcantes, únicos, imortais. Nesse universo fantástico, onde um ser
humano com uma mente criativa pode tornar-se um “deus”, construindo universos,
mundos, seres, dando e tirando vidas, criando situações de fracassos e
superações, alguns conseguem chegar ao ápice do sucesso com personagens que
marcam os leitores a varias gerações, muitas vezes influenciam até mesmo no
mundo real.
Um de meus personagens favoritos, desde cedo,
sempre foi Sherlock
Holmes, o detetive britânico que ao longo de sua vida desvendou
casos instigantes, complexos considerados impossíveis, sempre com brilhante
atuação e inteligência.
Criado por Sir Arthur Ignatius Conan
Doyle (1859-1930)
médico e escritor britânico nascido na Escócia, Doyle criou 60 histórias para o
personagem.
A primeira aparição de Holmes foi em Novembro de 1887 no romance Um estudo em vermelho (A study in Scarlet). As histórias do detetive se passam
em Londres do final do século XIX e
inicio de século XX, seu famoso endereço era o número 221B da Baker Street.
Para resolver seus casos Sherlock utilizava além dos métodos
científicos a brilhante lógica dedutiva, suas histórias eram narradas por seu
amigo Dr. Watson que acompanhava o célebre detetive em
todos os casos o que levou a situação da famosa frase clássica pronunciada por Holmes toda vez que o companheiro
conseguia acompanhar seu raciocínio, “Elementar meu caro Watson”, jargão famoso utilizado até hoje.
Holmes tem uma personalidade marcante, racional,
não mostrava-se sentimentalista, a não ser caso ou outro em que “caia a
mascara” de frieza do personagem, conforme descrito por seu amigo Dr Watson.
Além de detetive, Sherlock se mostrava
conhecedor de Anatomia, química, botânica, literatura entre outros e era
excelente lutador e violinista (Esse ultimo no caso se considerava).
Seu maior inimigo era também alguém de
mente brilhante como ele, seu nome é Professor Moryart que segundo o próprio detetive era um
gênio do crime, classificado por ele como Napoleão do crime. O combate direto entre Holmes e Moryart acontece em O problema final(The
adventure of the final problem) publicado
em 1894, onde os dois duelam até a morte.
O personagem rendeu várias adaptações,
abaixo mostro algumas delas das quais eu conheço.
Jô Soares utilizou o personagem como
protagonista do livro “OXangô de
Baker Street” onde o personagem da o ar de sua graça por aqui em terras
Tupiniquins, contratado para resolver um caso por ninguém mais ninguém menos
que Dom Pedro II, numa trama que mistura comédia e mistério, o sucesso do livro
gerou uma belíssima adaptação para o cinema.
Cena do filme O Xangô de Baker Street |
O filme de 1985 Young Sherlock Holmes, conhecido por aqui como “O Enigma da pirâmide” mostra Holmes ainda adolescente
desvendando seu suposto primeiro caso.
O enigma da pirâmide |
A minissérie de três episódios criada em
2010 chamada “Sherlock” , que mostra o personagem em uma versão moderna, desvendando
crimes no século XXI, muito bem elaborado a série ganhou uma segunda temporada
e uma terceira está a caminho.
Holmes e Watson no séc. XXI |
Recentemente também tivemos os longa metragens,
estrelados por Robert
Downey JR que na minha
opinião foi muito bem caracterizado pelo ator, sendo uma das versões que mais
gosto.
Robert Downey JR |
Outra série que mostra o personagem em
pleno século atual, é a série da Universal chamada Elemtary , estrelada por Luci Lyu, dessa série não tenho muito o
que dizer pois assisti um episódio ou outro e achei bem fraquinho em minha
opinião.
Por ultimo temos uma série literária, criada por Andrew
Lane intitulada O Jovem Sherlock Holmes a qual o
primeiro volume eu já resenhei aqui, clique aqui e leia a mesma.
Enfim esse com certeza é um dentre tantos
personagens que criados por célebres autores conquistaram a imortalidade.
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