Aqui estou eu mais uma vez falando de Augusto Cury , muitos admiram seus livros,
outros criticam, eu particularmente sou um dos que apreciam sua escrita que não
segue nenhum paradigma literário, tem sua própria linguagem, mas de fácil
interpretação a seus leitores, e um dos atrativos a parte é a capacidade que Cury tem de atiçar uma fagulha de
dúvida que rapidamente torna-se uma chama de ideias. Nesse livro apesar de fictício, o
autor traz à tona as atitudes preconceituosas de nossa sociedade, julgando as
pessoas por status ou classe social, rumando a um verdadeiro caos das emoções
humanas.
O livro narra a trajetória de Marco Polo , estudante de medicina que ao
conhecer Falcão , um andarilho que não tem medo de
viver, de expor suas ideias e demonstrar seus sentimentos ainda que
relacionados a natureza, aprende a olhar o ser humano com outra perspectiva,
aprende que todos carregam em si uma história, repleta de lutas, lágrimas, mas
também alegrias e vitórias, independente de sua posição ou classe social, que
cada pessoa é uma estrela no palco da existência.
Com essas ideias em mente Marco Polo decide ajudar as pessoas, ainda
que para isso tenha que quebrar alguns paradigmas, principalmente no mundo da psiquiatria onde impera o conhecimento
técnico, as teses, e muitos pacientes são tratados apenas como doentes e não
como seres humanos, em seu caminho Marco
Polo confronta muitas pessoas
com relação a seus pensamentos e visão da humanidade, conseguindo muitos amigos
e alguns inimigos, ensinando e permitindo ser ensinado, demonstrando que nessa
escola da vida todos somos aprendizes.
Enfim, o livro tem uma visão clara do
quanto estamos "doentes", do quanto estamos cegos e incapazes de
enxergar o belo que existe ao nosso redor, no sorriso de uma criança, de um
amigo, no carinho de um pai, uma mãe, um irmão, do amor que podemos dar e
receber do próximo, onde queremos estar no primeiro lugar do pódio, mas nos
recusamos à primeiro aprender com as derrotas, tirarmos as melhores lições de
cada experiência vivida, e que enquanto não nos tornarmos mais altruístas, respeitando
ao próximo como nosso irmão, a harmonia de um mundo de paz será apenas mais uma
ideia sem fundamento.
O futuro da Humanidade |
Titulo: O futuro da Humanidade
Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
N° de páginas: 256
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